JÁ FUMEGA MARIA PANELA!

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Sábado, 06 / 03 / 10

Baile de Finalistas

Baile de Finalistas, a noite que se deseja inesquecível.



Quanto a mim, não me posso queixar de momentos inquietamente inesquecíveis.



O relógio marcava as 18:30h quando comecei a ser penteada. A qualidade extra-maravilhosa do meu cabelo só comprovou o facto de eu ter passado não por uma, não por duas, mas por três cabeleireiras! A primeira cabeleireira julgou que o meu cabelo era pouca areia para o seu camião, a segunda assustou-se quando me tentou fazer caracóis e saiu algo que se assemelhava ao pêlo das ovelhas, versão morena. Devo, enfim, a minha vida capilar à terceira cabeleireira de seu nome "Messias Contemporânea", por ter feito milagres com o meu cabelo e por ter trazido ao mundo a seguinte mensagem: "Até as pessoas com cabelo curto podem ficar bonitas!"


Já em casa, pude contemplar o resultado final: uma rapariga que não era eu. Alguém se encarregou de lançar uns pós de perlimpimpim.Dramaticamente acrescento que E TUDO O VENTO LEVOU, ténis e jeans, cabelo revolto e face desnuda.


O meu pai conseguiu, durante o jantar, materializar a sua tendência de dizer coisas inconvenientes. Perguntou a um amigo meu se alguma vez ele tinha levado com um carapau na tabeleta. Há pessoas que têm pais muito "In", eu tenho um pai muito "On parvaíce ". Giro, não é? :D


Deixei-me levar pela música, na pista de dança. Os meus pés estavam a produzir carne moída. Usar saltos é doloroso e dolorosa foi também a queda que eu dei no palco. LOL Cada turma dirigia-se ao palco para tirar fotos de grupo e, para sair, tínhamos de saltar de uma altura de 1 metro. Ora, eu com saltos altos não arrisquei e sentei-me no palco para depois conseguir sair melhor. Mas no momento em que me sentei, um salto predeu-se num ferro que estava por debaixo e alguém se encostou a mim, não dando tempo de eu tirar o salto de lá. Resultado, dei uma cambalhota e caí, espalhafatosamente, no chão. 1 pessoa ficou ferida e 10 pessoas ficaram gravemente doentes de riso, nas quais onde me incluo.


Houve um rapaz que tentou que eu me aventurasse com ele, já nos envolvemos há tempos atrás, mas a minha vontade era de passar uma noite serena com os meus amigos. Talvez essa tenha sido a melhor justificação que dei a mim própria, porque, na verdade, a minha cabeça andava à deriva de alguém. Alguém que esteve comigo, alguém que dançou comigo, alguém...


Uma vez perguntaram-me se eu estava à espera do meu principe, respondi que esse principe já tinha vindo e já tinha ido. Não espero ninguem, o momento tudo dita e se a vontade surgir, acontece. É o Carpe Diem racional. Por isso, tento não condicionar-me, desejando alguém, apesar de estar a ser complicado gerir uma força que me puxa para a boca dele.

 

Foi uma noite que os meus pés jamais irão esquecer. Pés, perdoem-me o sacrifício que vos fiz passar.

publicado por Maria Panela às 16:54
Sábado, 20 / 02 / 10

"Professora, posso ir à casa de banho?" "Não! Dá-lhe um nó!"

 

As minhas aulas de física são mais ou menos assim:

 

ALUNO: "Professora, posso ir à casa de banho?"

PROF:"Não! Dá-lhe um nó."

 

E ainda há tempo para isto...

 

PROF:"Se fosses meu filho, partia-te todo!"

ALUNO:"Partia-me todo?!"

PROF:"Partia-te todo no bom sentido"

 

Caros leitores, aprendam: violência, só se for no bom sentido :p

 

 

 

Ontem fui a uma festa e, pela primeira vez na minha vida, senti-me dormente e estupidamente feliz (forma agradável de dizer "apanhar uma cadela")

 

Momento nº 1: Um amigo meu convida-me para um shot. Shot não é a palavra certa. Aquilo era 100 mL de álcool etílico puro pronto a queimar-me os tecidos celulares.

Momento nº 2: Estou a falar para um rapaz, eis senão quando o meu cérebro adopta uma atitude de lâmpada fundida, ora apaga, ora acende.

Momento nº 3: Penso: "Que merda é esta?"

 

Desafio o(a) leitor(a) a adivinhar o que se seguiu. Quem acertar ganha um LCD com 26 polegadas com sistema de som surround.

Ahah! Piadianha do dia. Não sou o Fernando Mendes, sou a Maria Panela :D

 

 

 


Hoje estive na praia. Senti a maresia, descalça, com os pés enterrados na areia onde escrevi "O amor é uma doença, quando cremos encontrar nele a cura". Ouvi uma coisa parecida numa música dos Ornatos Violeta. 

 

 


 

 

publicado por Maria Panela às 21:55

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